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Estratagema

Qual o problema da expressão “através de” em um texto dissertativo

Antes de responder a essa pergunta, vamos entender o seguinte:

A locução “através de”, no seu sentido original, designa “por dentro de”, “pelo interior de”, ou seja, tem significado de atravessar, como um movimento físico.

Vejam o seguinte exemplo:

A luz era refletida através da janela.

Nessas frases, é notório que a luz, literalmente, atravessou a janela.

Acontece que a expressão em apreço acabou se confundindo com outra locução, “por meio de”, cujo significado é “por intermédio de” e está relacionada à ideia de instrumento, ou seja, o instrumento pelo qual uma ação é realizada, como em:

Tomei conhecimento dos fatos por meio do noticiário jornalístico.

Percebam que nessa frase não é possível que, literalmente, o conhecimento dos fatos atravesse o noticiário jornalístico.

Respondendo, portanto, à indagação inicial, nas situações em que é exigido o uso formal da língua, como em concursos públicos, não são recomendáveis variações linguísticas que fogem às regras da norma culta. Assim não se deve usar a locução “através de” no lugar de “por meio de”.

Por: Marcos Cortinovis

Acarretar em algo ou Acarretar algo?

A fim de dar luz a essa questão, vamos, primeiramente, entender o que é regência.

Pois bem… Segundo as gramáticas, regência é a relação entre dois termos, em que um é o determinante – ou termo regente – e o outro é o determinado – ou termo regido, estabelecendo-se, assim, uma relação de subordinação do termo regido para com o termo regente.

O termo regente pode ser um verbo ou um nome. No primeiro caso, fala-se em regência verbal; já, no segundo, regência nominal.

Como a dúvida inicial tem como regente o verbo “acarretar”, aqui nossa atenção estará voltada para a regência verbal, ou seja, se o verbo exige a presença da preposição ou não.

Nesse sentido, no caso de verbos transitivos diretos, os que transitam para o seu complemento sem a necessidade de uma proposição, a regência ocorrerá, logicamente, sem preposição, como em bebi um copo de água, em que o verbo “beber” não exige a presença de preposição.

Porém, nos casos de verbos transitivos indiretos, os que transitam para o seu complemento com o auxílio de uma proposição, a regência ocorrerá por intermédio de uma preposição, como em gosto de você, em que o verbo “gostar” transita para o complemento com a ajuda da preposição “DE”.

Dito isso, agora podemos voltar ao caso do verbo “acarretar”.

A regra gramatical assevera que o verbo “acarretar” pode apresentar duas regências: acarretar algo (transitivo direto); acarretar algo a alguém (transitivo direto para coisa e indireto para pessoa, regido pela preposição “A”).

Exemplos:

Acarretar = verbo transitivo direto:

A diminuição do fluxo de caixa acarretará redução dos lucros.

Essas atitudes acarretam fragilidade no sistema de informação.

Acarretar = verbo transitivo direto e indireto:

A falta de emprego acarreta estado de fome a muitos brasileiros.

As enchentes acarretaram ao povo grandes prejuízos materiais.

Portanto, construções com “acarretar em” são erradas, conforme a norma culta da língua portuguesa.

Por: Marcos Cortinovis

Contribuir com… e Contribuir para…

Vamos hoje compreender a diferença de uso das orações com as seguintes construções:

Contribuir come Contribuir para

Existe, entre essas estruturas, uma diferença em relação ao valor semântico das preposições, ou seja, a ideia que as preposições “com” e “para” articulam.

Veja bem, a preposição “para”, fazendo regência com o verbo “contribuir”, imprime ideia de finalidade ou de participação em um resultado, com em:

Sua atuação contribuiu para o sucesso do projeto.

            Os professorem contribuem para construção de um mundo mais justo.

Nessas frases, não caberia o uso da preposição “com”. Já, nas frases a seguir, perceba que a preposição “com”, regida pelo verbo “contribuir”, é usada para imprimir sentido de meio/modo como algo é realizado:

O governo contribuiu com investimento financeiro.

            Muitos universitários contribuíram com aulas de reforço.

Nessas estruturas, é notório que a preposição “com” indica o modo como “o governo” e “muitos universitários” praticaram a ação de contribuir.

Há, ainda, a possibilidade de as duas preposições – com e para – serem usadas na mesma frase com o verbo “contribuir”:

O Estado deve contribuir com investimentos  para o desenvolvimento da sociedade.

                                          modo como vai contribuir                 finalidade da contribuição

A União contribuirá com políticas de combate à pobreza  para minimizar as desigualdades sociais.

modo como vai contribuir                                                        finalidade da contribuição

Por: Marcos Cortinovis

O uso da preposição “de” pode confundir você!

Qual das duas frases a seguir está correta segundo a gramática?

É hora do governo investir na educação pública.

ou

É hora de o governo investir na educação pública.

Se a sua resposta for a segunda frase, você está certo!

Para compreendermos isso, vamos por parte…

Primeiramente é preciso compreender que o sujeito é um termo essencial da oração, e isso quer dizer que ele não está subordinado a nenhum outro termo, ou seja, o núcleo do sujeito não pode ser preposicionado, pois as preposições subordinam um termo a outro.

Além disso, sintaticamente, na frase em análise o trecho “investir na educação pública” é uma oração reduzida de infinitivo, pois não há flexão do verbo investir.

Procedendo à análise sintática do período dado, percebe-se, com clareza, que o termo “governo” é o sujeito do verbo “investir”. Portanto “governo” não pode ser um termo preposicionado. Por isso contrair a preposição “de” com o artigo “o”, nesse caso, fere os preceitos da gramática normativa.

O mesmo acontece com frases do tipo:

Apesar de a crise econômica existir, o país não sofreu prejuízos. (“crise” é o sujeito do verbo “existir”)

O fato de as mudanças acontecerem em todo o mundo confirma os efeitos da globalização. (“mudanças” é o sujeito do verbo “acontecer”)

Está na hora de o debate ocorrer. (“debate” é o sujeito do verbo “ocorrer”)

Por: Marcos Cortinovis

Olá, mundo!

Boas-vindas ao WordPress. Esse é o seu primeiro post. Edite-o ou exclua-o, e então comece a escrever!

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